Posto de Assistência Espírita, localizado no Bairro Nova Lima - Campo Grande - MS, atende a comunidade desse bairro com as atividades de Evangelização Infantil, Mocidade Espírita, Palestras, Orientação a Gestantes, realização de Evangelho no Lar. Atividades todos os sábados com a Mocidade , pela Manha, a tarde e no 3º domingo.
quinta-feira, 19 de dezembro de 2013
segunda-feira, 16 de dezembro de 2013
Espíritas
"O espírita deve viajar para
fora, para divulgar a doutrina espírita, mas jamais pode deixar de viajar para
dentro, na busca de encontrar-se. Deve, se puder, erguer obras de
benemerência, mas não pode esquecer-se de construir em si mesmo uma criatura
melhor. Deve ajudar a todos, mas não
pode em hipótese alguma ser relapso com a família. Não pode iludir-se acreditando
ser um herói que veio mudar o mundo. É apenas alguém que, pela
misericórdia divina, teve a oportunidade de servir."Irmão Klaus, por Agnaldo
Paviani -Livro - Francamente
Falando/Editora
Luminus
O SIGNIFICADO DO NATAL PARA OS ESPÍRITAS
Marta Antunes Moura
“Eis que vos trago boas-novas de grande alegria,
que será de todo o povo, porque nasceu para vós, hoje, um salvador, que é o
Cristo Senhor, na cidade de Davi.”
Lucas, 2:10-11 1
Natal
é comemorado no dia 25 de dezembro porque a data foi retirada de uma festa pagã
muito popular existente na Roma antiga, e que fora oficializada pelo imperador
Aureliano em 274 d.C. A finalidade da festa era homenagear o deus sol Natalis
Solis Invicti (Nascimento do Sol Invicto) considerado a primeira divindade do Império
Romano e festejar o início do solstício de inverno.
Com
o triunfo do Cristianismo, séculos depois, a data foi utilizada pela igreja de
Roma para comemorar o nascimento do Cristo (que, efetivamente, não ocorreu em
25 de dezembro), considerado, desde então, como o verdadeiro “sol” de justiça.
Com o passar do tempo, hábitos e costumes de diferentes culturas foram
incorporados ao Natal, impregnando o de simbolismo: a árvore natalina, por
exemplo, é contribuição alemã, instituída no século XVI, com o intuito de
reverenciar a vida, sobretudo no que diz respeito aos pinheiros, que conservam
a folhagem verde no inverno; o presépio foi ideia de Francisco de Assis, no
século XIII. As bolas e estrelas que enfeitam a árvore de Natal representam as
primitivas pedras, maçãs ou outros elementos com que no passado se adornavam o
carvalho, precursor da atual árvore de Natal.
Antes
de serem substituídas por lâmpadas elétricas coloridas, as velas eram enfeites
comuns nas árvores, como um sinal de purificação, e as chamas acesas no dia 25
de dezembro são uma referência ao Cristo, entendido como a luz do mundo. A
estrela que se coloca no topo da árvore é para recordar a que surgiu em Belém
por ocasião do nascimento de Jesus. Os cartões de Natal apareceram pela
primeira vez na Inglaterra, em meados do século XIX. Os espíritas vêem o Natal
sob outra ótica, que vai além da troca de presentes e a realização do banquete
natalino, atividades típicas do dia. Já compreendem a importância de renunciar
às comemorações natalinas que traduzam excessos de qualquer ordem, preferindo a
alegria da ajuda fraterna aos irmãos menos felizes, como louvor ideal ao
Sublime Natalício.
Os
verdadeiros amigos do Cristo reverenciam-no em espírito.2 A despeito
do relevante significado que envolve o nascimento e a vida do Cristo e sua
mensagem evangélica, sabemos que muitos representantes da cristandade agem como
cristãos sem o Cristo, porque vivenciam um Cristianismo de aparência.
Neste
sentido, afirmava o Espírito Olavo Bilac que “ser cristão é ser luz ao mundo
amargo e aflito, pelo dom de servir à Humanidade inteira”.3 Chegará
a época, contudo,em que Jesus, o guia e modelo da Humanidade terrestre,4
será reverenciado em espírito e verdade; Ele deixará de ser visto como uma
personalidade mítica, distante do homem comum; ou mero símbolo religioso que
mais se assemelha a uma peça de museu, esquecida em um canto qualquer,
empoeirada pelo tempo. Não podemos, contudo, perder a esperança. Tudo tem seu
tempo para acontecer.
No
momento preciso, quando se operar a devida renovação espiritual da Humanidade,
indivíduos e coletividades compreenderão que [...] Jesus representa o tipo da
perfeição moral a que a Humanidade pode aspirar na Terra. Deus no-lo oferece
como o mais perfeito modelo, e a doutrina que ensinou é a mais pura expressão
de sua lei [...].5
Distanciado
dos simbolismos e dos rituais religiosos, o espírita consciente procura
festejar o Natal todos os dias, expressando-se com fraternidade e amor ao
próximo. Admite, igualmente, que [...] a Doutrina Espírita nos reconduza o
Evangelho em sua primitiva simplicidade, porquanto somente assim
compreenderemos, ante a imensa evolução científica do homem terrestre, que o
Cristo é o sol moral do mundo, a brilhar hoje, como brilhava ontem, para
brilhar mais intensamente amanhã.6 Perante as alegrias das
comemorações do Natal, destacamos três lições ensinadas pelos orientadores
espirituais, entre tantas outras. Primeira, o significado da Manjedoura, como
assinala Emmanuel: As comemorações do Natal conduzem-nos o entendimento à
eterna lição de humildade de Jesus, no momento preciso em que a sua mensagem de
amor felicitou o coração das criaturas, fazendo-nos sentir, ainda, o sabor de
atualidade dos seus divinos ensinamentos.
A
Manjedoura foi o Caminho. A exemplificação era a Verdade. O Calvário constituía
a Vida. Sem o Caminho, o homem terrestre não atingirá os tesouros da Verdade e
da Vida.7 Segunda, a inadiável (e urgente) necessidade de nos
aproximarmos mais do Cristo, de forma que o seu Evangelho se reflita,
efetivamente, em nossos pensamentos, palavras e atos. Para a nossa paz de
espírito não é mais conveniente sermos cristãos ou espíritas “faz de
conta”.[...]
Comentando
o Natal, assevera Lucas que o Cristo é a Luz para alumiar as nações.8
Não chegou impondo normas ou pensamento religioso. Não interpelou governantes e
governados sobre processos políticos. Não disputou com os filósofos quanto às
origens dos homens. Não concorreu com os cientistas na demonstração de aspectos
parciais e transitórios da vida. Fez luz no Espírito eterno.
Embora
tivesse o ministério endereçado aos povos do mundo, não marcou a sua presença
com expressões coletivas de poder, quais exército e sacerdócio, armamentos e
tribunais. Trouxe claridade para todos, projetando-a de si mesmo. Revelou a
grandeza do serviço à coletividade, por intermédio da consagração pessoal ao
Bem Infinito. Nas reminiscências do Natal do Senhor, meu amigo, medita no
próprio roteiro.
Tens
suficiente luz para a marcha? Que espécie de claridade acendes no caminho? Foge
ao brilho fatal dos curtos-circuitos da cólera, não te contentes com a
lanterninha da vaidade que imita o pirilampo em vôo baixo, dentro da noite,
apaga a labareda do ciúme e da discórdia que atira corações aos precipícios do
crime e do sofrimento. Se procuras o Mestre divino e a experiência cristã,
lembra-te de que na Terra há clarões que ameaçam, perturbam, confundem e
anunciam arrasamento...
Estarás
realmente cooperando com o Cristo, na extinção das trevas, acendendo em ti
mesmo aquela sublime luz para alumiar?9 Por último é muito
importante aprendermos a ser gratos a Jesus pelas inúmeras bênçãos que Ele nos
concede cotidianamente, em nome do Pai, como a família, os amigos, a profissão
honesta, a vivência espírita etc., sabendo compartilhá-las com o próximo, como
aconselha Meimei: Recolhes as melodias do Natal, guardando o pensamento
engrinaldado pela ternura de harmoniosa canção...
Percebes
que o Céu te chama a partilhar os júbilos da exaltação do Senhor nas sombras do
mundo. [...] Louva as doações divinas que te felicitam a existência, mas não te
esqueças de que o Natal é o Céu que se reparte com a Terra, pelo eterno amor
que se derramou das estrelas. Agradece o dom inefável da paz que volta, de
novo, enriquecendo-te a vida, mas divide a própria felicidade, realizando, em
nome do Senhor, a alegria de alguém!...10
Referências:
1DUTRA,
Haroldo D. O novo testamento. (Tradutor). Brasília: EDICEI, 2010. p. 258.
2VIEIRA,
Waldo. Conduta espírita. Pelo Espírito André Luiz. 31. ed. 3. reimp. Rio de
Janeiro: FEB, 2010. Cap. 47, p. 154.
3XAVIER,
Francisco C. Antologia mediúnica do natal. Espíritos diversos. 6. ed. Rio de
Janeiro: FEB, 2009. Cap. 76, p. 201.
4KARDEC,
Allan. O livro dos espíritos. Trad. Evandro Noleto Bezerra. 2. ed. Rio de
Janeiro: FEB, 2010. Q. 625.
5______.
______. Comentário de Kardec à q. 625.
6XAVIER,
Francisco C. Religião dos espíritos. Pelo Espírito Emmanuel. 21. ed. 2. reimp.
Rio de Janeiro: FEB, 2010. Cap. Jesus e atualidade, p. 296.
7______.
Antologia mediúnica do natal. Espíritos diversos. 6. ed. Rio de Janeiro: FEB,
2009. Cap. 21, p. 57.
8LUCAS,
2:32.
9XAVIER,
Francisco C. Antologia mediúnica do natal. Espíritos diversos. 6. ed.Rio de
Janeiro: FEB, 2009. Cap. 4.
10______.
______. Cap. 29, p. 73-74.
Fonte: Revista
Reformador, da FEB, de dezembro de 2010
terça-feira, 22 de outubro de 2013
Meios de Comunicação
O ESTRANHO
Alguns anos depois que nasci, meu pai conheceu um estranho, recém-chegado à nossa pequena cidade.
Desde o princípio, meu pai ficou fascinado com este encantador personagem, e em seguida o convidou a viver com nossa família.
O estranho aceitou e desde então tem estado conosco.
Enquanto eu crescia, nunca perguntei sobre seu lugar em minha família; na minha mente jovem já tinha um lugar muito especial.
Meus pais eram instrutores complementares:
Minha mãe me ensinou o que era bom e o que era mau e meu pai me ensinou a obedecer.
Mas o estranho era nosso narrador.
Mantinha-nos enfeitiçados por horas com aventuras, mistérios e comédias.
Ele sempre tinha respostas para qualquer coisa que quiséssemos saber de política, história ou ciência.
Conhecia tudo do passado, do presente e até podia predizer o futuro!
Levou minha família ao primeiro jogo de futebol.
Fazia-me rir, e me fazia chorar.
O estranho nunca parava de falar, mas o meu pai não se importava.
Às vezes, minha mãe se levantava cedo e calada, enquanto o resto de
nós ficava escutando o que tinha que dizer, mas só ela ia à cozinha
para ter paz e tranquilidade. (Agora me pergunto se ela teria rezado
alguma vez, para que o estranho fosse embora).
Meu pai dirigia nosso lar com certas convicções morais, mas o estranho nunca se sentia obrigado a honrá-las.
As blasfêmias, os palavrões, por exemplo, não eram permitidos em
nossa casa… Nem por parte nossa, nem de nossos amigos ou de qualquer um
que nos visitasse. Entretanto, nosso visitante de longo prazo, usava sem
problemas sua linguagem inapropriada que às vezes queimava meus ouvidos
e que fazia meu pai se retorcer e minha mãe se ruborizar.
Meu pai nunca nos deu permissão para tomar álcool. Mas o estranho nos animou a tentá-lo e a fazê-lo regularmente.
Fez com que o cigarro parecesse fresco e inofensivo, e que os charutos e os cachimbos fossem distinguidos.
Falava livremente (talvez demasiado) sobre sexo. Seus comentários
eram às vezes evidentes, outras sugestivos, e geralmente vergonhosos.
Agora sei que meus conceitos sobre relações foram influenciados fortemente durante minha adolescência pelo estranho.
Repetidas vezes o criticaram, mas ele nunca fez caso aos valores de meus pais, mesmo assim, permaneceu em nosso lar.
Passaram-se mais de cinquenta anos desde que o estranho veio para
nossa família. Desde então mudou muito; já não é tão fascinante como era
ao principio.
Não obstante, se hoje você pudesse entrar na guarida de meus pais,
ainda o encontraria sentado em seu canto, esperando que alguém quisesse
escutar suas conversas ou dedicar seu tempo livre a fazer-lhe
companhia...
Seu nome?
Nós o chamamos Televisor...
Agora tem uma esposa que se chama Computador
e um filho que se chama Celular !
Conte a história para seu grupo. Antes de chegar ao final, você pode deixar o grupo tentar adivinhar quem é este "estranho"... Peça para que o grupo relacione numa lista programas de TV e filmes que assistiram durante a semana. Quais programas retrataram questões importantes? quais retrataram situações de paz? e de violência? Estamos conscientes do conteúdo dos meios de comunicação? eles me trazem escolhas conscientes? Selecionamos o que vamos assistir? ou vou pela onda, pela massa, por aquilo que dizem ser bom? Como cada um se sente ao testemunhar situações de violência repetidamente? Quais as influências disto para nossa saúde mental e emocional? e individual, familiar e coletiva? A natureza humana é essencialmente amorosa. Nos relacionamos através do amor nos mais variados níveis: quando crianças, ao precisarmos de afeto para nossa saúde e segurança; quando adolescentes para fazermos escolhas acertadas e consolidarmos nossa personalidade; quando adultos para completarmos e fecharmos ciclos, administrar perdas e ganhos; quando mais velhos na avaliação de nossa vida e preocupação para a morte. Por que, então, fala-se mais da violência do que da paz? |
segunda-feira, 21 de outubro de 2013
terça-feira, 15 de outubro de 2013
terça-feira, 8 de outubro de 2013
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